Palavras Desgovernadas

16 julho, 2011

Morte

Aos poucos os olhos se fecham
no clarear de um brilho intenso.
O corpo dorme para sempre
Como pétala de uma flor, a alma flutua
e vai-se, devagarinho, carregada
pelos anjos da luz eterna.
Perde-se uma flor, ganha-se uma estrela.
Estrela que em meio a tantas outras, és única.
Mas...essa estrela não ocupou seu lugar
As raízes da flor aos poucos vai se soltando
Como a morte é cruel e sábia
Bonita e dolorosa.


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